Silvio Lourenço, em 9/6/2007
Com sangue escorrendo
de minhas mãos
amanheço escrevendo
esse poema.
De vermelho
pintando um coração
e rubra rosa
manchando essa pena.
As manchas
escorrendo até o chão
duas poças embaciadas
num dilema.
Dois amores
embatendo-se pelo pão
e rubro cálice
vertendo nesta cena.
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