Diana repastava-se sossegadaseus beiços lambiam no beiraçude
o tanto de água na manhã sem mais
Sorvido o líquido em golada
não antes havia refregado
como de ser foi naquela comba
Bandido, boi desenfreado,
fremido por sanga de razão
avante abalroa sua fêmea
a besta lacera e faz vergão
mesmo perfura escornando
baruiava o boi em sandice
foi a vez última do algoz
sacrifício pediu o braboi
e repartiu-se as carnes
Manhã, manhã feroz.
* Gravura de Aldemir Martins
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