Quem chegará
incólume
à esquina da alegria ausente
se todo ano é carnaval?
Cada passo
deixa uma força na avenida
De cada sorriso
vejo um arremedo
do que não é o folião
espatifando. No chão
pisado percebe-se
as iras magoadas
largadas em meio aos repiques
durante os quatro dias
no caminho da esquina
ausente de alegrias.
Quarta-feira é dia
e todas elas se levantam
ajuntam amigas
e correm buscar
seus legítimos donos,
alguns caídos na esquina da alegria ausente,
a última do desfile.
Os rancores nem passam
na candelária encontrar
peito que os abrigue.
incólume
à esquina da alegria ausente
se todo ano é carnaval?

deixa uma força na avenida
De cada sorriso
vejo um arremedo
do que não é o folião
espatifando. No chão
pisado percebe-se
as iras magoadas
largadas em meio aos repiques
durante os quatro dias
no caminho da esquina
ausente de alegrias.
Quarta-feira é dia
e todas elas se levantam
ajuntam amigas
e correm buscar
seus legítimos donos,
alguns caídos na esquina da alegria ausente,
a última do desfile.
Os rancores nem passam
na candelária encontrar
peito que os abrigue.
2 comentários:
Você como sempre arrasando. Gosto de tudo o que você escreve. Beijos.
Olá Silvio, sou sobrinho da Simone, gostei muito do blog. Um abraço
Postar um comentário